Depois de lotar teatros pelo Brasil, a dupla de ilusionistas Henry & Klauss, chega ao Rio de Janeiro, para uma curtíssima temporada, com o espetáculo “Illusion Show”, que traz toda a magia e grandiosidade dos shows de Las Vegas para o palco do Qualistage, na Barra.
Enquanto a regulamentação dos Cassinos não acontece, os brasileiros que são fãs de mágica precisam esperar as grandes estrelas virem ao país, ou então pegar um avião para Las Vegas, nos EUA, para assistirem a um espetáculo realmente grandioso de ilusionismo.
Pois precisavam, porque com “Illusion Show”, o público do Brasil já pode saber o que é um espetáculo de grandes ilusões com estrutura de superprodução e padrão internacional.
Sem sombra de dúvidas Henry & Klauss estão estabelecendo um novo paradigma para as produções mágicas nacionais, colocando o sarrafo lá em cima, com direito a prólogo cinematográfico, telões gigantes de led, corpo de balé e música tocada ao vivo.

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Com uma aparição de helicóptero no palco completamente impossível no começo, o espetáculo foi construído para um número de mágica suceder o outro num crescente assombro, com efeitos que vão desde de mentalismo, passando por escapismo, manipulação e chegando no clímax com o vôo da dupla ao vivo pelo palco, tal como David Copperfield faz costumeiramente no Cassino MGM.
Uma curiosidade é que o Qualistage é o nome da antiga casa de espetáculos Metropolitan, que foi palco de Copperfield, um dos principais artistas de Vegas, em sua turnê pelo Brasil, no fim da década de 90.
Quase tudo funciona muito bem no espetáculo. A trilha sonora é carregada de sucessos da música pop e algumas execuções são ao vivo, o que enriquece ainda mais a produção. A luz e figurino são igualmente adequados. A dinâmica de costura dos números que compõem o espetáculo, balanceando o protagonismo carismático de Henry Vargas e o virtuosismo técnico de Klauss Durães, mostra o quanto o duo amadureceu desde seu último espetáculo e até mesmo das recentes aparições na TV.

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Como tudo o que é bom sempre pode melhorar, uma atenção especial à levitação da Rosa seria positiva e uma justificativa para a cena do rapel sobre a plateia faria bem ao espetáculo. A cena do piano também merece atenção, mas nada que comprometa a experiência do espectador.
Independente de qualquer coisa, illusion Show é um divisor de águas para o entretenimento com mágica no Brasil e merece ser visto quantas vezes puder.
Tive a oportunidade de assistir na temporada de São Paulo e já estou com os ingressos para o Rio comprados.
A curtíssima temporada carioca é no Teatro Qualistage, na Barra da Tijuca, e vai de 12 a 15 de outubro, em horários variados, com tickets de R$45 a R$190. Mais informações e ingressos pelo Eventim.